Luandino Vieira ou, também, José Luandino Vieira,
poeta, contista e tradutor, é o pseudónimo literário de José Mateus Vieira da
Graça, nascido em Lagoa do Furadouro a 4 de Maio de 1935. Assina também como José Graça e José Muimbu.
Com três anos de idade foi para Angola com seus pais. Aí fez os estudos liceais, tendo seguido então a carreira comercia, que culminou como gerente comercial.
Pertenceu à geração da “Cultura” entre 1957 e 1963.
Foi preso pela Pide em 1959, incluído no Processo dos 50, e novamente em 1961, condenado a 14 anos de prisão, por alegadas ligações ao MPLA. Em 1963 foi desterrado para o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, onde esteve 8 anos.
Em 1965, desterrado no Tarrafal há dois anos, sem disso ter tido conhecimento, a Sociedade Portuguesa de Escritores, então presidida por Jacinto do Prado Coelho, atribuiu-lhe o Grande Prémio de Novelística pela sua obra ‘Luuanda’. Luandino estava impossibilitado de candidatar a obra, bem como o seu editor e foi com surpresa que se percebeu que a obra fora, mesmo assim, distinguida, graças à intervenção do crítico literário Alexandre Pinheiro Torres. O caso causou violenta reação por parte do Estado Novo, tendo a censura proibido qualquer referência ao prémio sem um enquadramento crítico (o que significava "sem uma crítica derrotista ou maldizente") do escritor, dos membros do júri e da própria SPE. Em consequência a sede da Sociedade Portuguesa de Autores foi saqueada e destruída na noite de 21 de maio, por "desconhecidos" (na realidade "desconhecidos" da PIDE e da Legião Portuguesa). No mesmo dia o Ministro da Educação, Inocêncio Galvão Teles, extinguiu a SPE. No dia 23 o "Jornal do Fundão" noticiou o prémio, elogiando fortemente Luandino, sem qualquer referência ao seu estatuto "criminal". O periódico foi suspenso por seis meses, multado, a sua caução aumentou exponencialmente e foi obrigado a apresentar as provas à delegação de Lisboa e não à de Castelo Branco, como seria normal. O jornal só voltaria a retomar a publicação em finais de Novembro de 1965, após várias exposições do diretor ao Presidente do Concelho.
Libertado do Tarrafal em 1972, no âmbito da chamada "Primavera Marcelista", foi para Lisboa onde passou a viver em regime de liberdade condicional e sob residência fixa. Iniciou, então, a publicação da sua obra, escrita, em grande parte, nas diversas prisões por onde passou, trabalhando com editor Sá da Costa até à Revolução de Abril..
Voltou a Angola em 1975. Na sequência das eleições angolanas de 1992 e desiludido com o reinício da guerra civil, acabou por regressar a Portugal. Vive, há vários anos, radicado numa zona rural do Minho, próximo de Vila Nova de Cerveira.
CARGOS QUE EXERCEU:
1975-1978: organizou e dirigiu a Televisão Popular de Angola;
1975-1979: dirigiu o DOR-Departamento de Orientação Revolucionária, do MPLA;
1979-1984: dirigiu o Instituto Angolano de Cinema;
1975: foi um dos fundadores da União dos Escritores Angolanos, tendo sido seu secretário-geral em 1975-1980 e 1985-1992;
1979-1984: foi secretário-geral adjunto da Associação dos Escritores Afro-asiáticos e seu secretário-geral em 1984-1989.
Fundou, ainda, a editora NósSomos, especializada em literatura angolana.
Com três anos de idade foi para Angola com seus pais. Aí fez os estudos liceais, tendo seguido então a carreira comercia, que culminou como gerente comercial.
Pertenceu à geração da “Cultura” entre 1957 e 1963.
Foi preso pela Pide em 1959, incluído no Processo dos 50, e novamente em 1961, condenado a 14 anos de prisão, por alegadas ligações ao MPLA. Em 1963 foi desterrado para o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, onde esteve 8 anos.
Em 1965, desterrado no Tarrafal há dois anos, sem disso ter tido conhecimento, a Sociedade Portuguesa de Escritores, então presidida por Jacinto do Prado Coelho, atribuiu-lhe o Grande Prémio de Novelística pela sua obra ‘Luuanda’. Luandino estava impossibilitado de candidatar a obra, bem como o seu editor e foi com surpresa que se percebeu que a obra fora, mesmo assim, distinguida, graças à intervenção do crítico literário Alexandre Pinheiro Torres. O caso causou violenta reação por parte do Estado Novo, tendo a censura proibido qualquer referência ao prémio sem um enquadramento crítico (o que significava "sem uma crítica derrotista ou maldizente") do escritor, dos membros do júri e da própria SPE. Em consequência a sede da Sociedade Portuguesa de Autores foi saqueada e destruída na noite de 21 de maio, por "desconhecidos" (na realidade "desconhecidos" da PIDE e da Legião Portuguesa). No mesmo dia o Ministro da Educação, Inocêncio Galvão Teles, extinguiu a SPE. No dia 23 o "Jornal do Fundão" noticiou o prémio, elogiando fortemente Luandino, sem qualquer referência ao seu estatuto "criminal". O periódico foi suspenso por seis meses, multado, a sua caução aumentou exponencialmente e foi obrigado a apresentar as provas à delegação de Lisboa e não à de Castelo Branco, como seria normal. O jornal só voltaria a retomar a publicação em finais de Novembro de 1965, após várias exposições do diretor ao Presidente do Concelho.
Libertado do Tarrafal em 1972, no âmbito da chamada "Primavera Marcelista", foi para Lisboa onde passou a viver em regime de liberdade condicional e sob residência fixa. Iniciou, então, a publicação da sua obra, escrita, em grande parte, nas diversas prisões por onde passou, trabalhando com editor Sá da Costa até à Revolução de Abril..
Voltou a Angola em 1975. Na sequência das eleições angolanas de 1992 e desiludido com o reinício da guerra civil, acabou por regressar a Portugal. Vive, há vários anos, radicado numa zona rural do Minho, próximo de Vila Nova de Cerveira.
CARGOS QUE EXERCEU:
1975-1978: organizou e dirigiu a Televisão Popular de Angola;
1975-1979: dirigiu o DOR-Departamento de Orientação Revolucionária, do MPLA;
1979-1984: dirigiu o Instituto Angolano de Cinema;
1975: foi um dos fundadores da União dos Escritores Angolanos, tendo sido seu secretário-geral em 1975-1980 e 1985-1992;
1979-1984: foi secretário-geral adjunto da Associação dos Escritores Afro-asiáticos e seu secretário-geral em 1984-1989.
Fundou, ainda, a editora NósSomos, especializada em literatura angolana.
COLABORAÇÕES JORNALÍSTICAS:
Mensagem, revista da Casa dos
Estudantes do Império: 1950 e 1961-1963;
O Estudante, de Luanda: 1952;
Cultura, de Luanda: 1957;
Boletim Cultural do Huambo, de Nova Lisboa: 1958:
A Província de Angola, de Luanda: 1961-1963;
Jornal do Congo, de Carmona: 1962;
Vértice, de Coimbra: 1973;
Jornal de Luanda: 1973.
O Estudante, de Luanda: 1952;
Cultura, de Luanda: 1957;
Boletim Cultural do Huambo, de Nova Lisboa: 1958:
A Província de Angola, de Luanda: 1961-1963;
Jornal do Congo, de Carmona: 1962;
Vértice, de Coimbra: 1973;
Jornal de Luanda: 1973.
Contos
Duas Estórias (1974)
Novelas
Romances
De Rios Velhos e Guerrilheiros – (trilogia)
- III O Livro de Ela e os Velhos (ainda não publicado).
Infanto-juvenil
A guerra dos fazedores de chuva com os caçadores de nuvens - Oyita Ya Edike Amvula Ni Manianga Amatuta -, Guerra para
crianças (2006-2012)
Fábulas angolanas
Kaxinjengele e o poder (2007)
Kiombokiadimuka e a liberdade (2008)
Puku Kambundu e a sabedoria (2009)
Kaputu Kinjila e o sócio dele Kambaxi Kiaxi (2010)
Ngola Mukongo e a Justiça (2011)
Xingandele, o corvo de colarinho branco (2012)
Dimandondo, o morcego dos três nomes (2013)
Katubia Ufolo, o pássaro serpente (2015).
Fábulas angolanas
Kaxinjengele e o poder (2007)
Kiombokiadimuka e a liberdade (2008)
Puku Kambundu e a sabedoria (2009)
Kaputu Kinjila e o sócio dele Kambaxi Kiaxi (2010)
Ngola Mukongo e a Justiça (2011)
Xingandele, o corvo de colarinho branco (2012)
Katubia Ufolo, o pássaro serpente (2015).
Outros
I Canção ao Mar (1961)
Apontamentos biográficos e correspondência
Apontamentos biográficos e correspondência
Papéis da prisão (2015)
Antologias
Poesia Angolana de Revolta, organização de Giuseppe Mea (1975)
Antologia Temática de Poesia Africana,, 1-Na Noite Grávida de Punhais, organização de Mário de Andrade (1975)
No Reino de Caliban: antologia panorâmica da literatura africana de expressão portuguesa, II-Angola, São Tomé e Príncipe, organização Manuel Ferreira (1976).
Traduções
1973- Burgess, Anthony. Laranja Mecânica, Edições 70, Lisboa.
ANDRADE, Joelma Gomes dos Santos Cheng de, et al. (org.).
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Vol. I, nº 1, Ano I, Lisboa, Julho 1978, p. 15
Vieira, Luandino.
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Sociedade Cultural de Angola (1961)
Casa dos Estudantes do Império (1961)
Prémio João Dias (1962) – Vidas Novas
Associação dos Naturais de Angola (1963)
Prémio Mota Veiga (1963) - Luuanda
Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Autores (Prémio Camilo Castelo Branco) (1965)
- Luuanda
Pémio Camões (2006)
Prémio Cultura, do Ministério da Cultura do Governo de Angola (2008).
Prémio Cultura, do Ministério da Cultura do Governo de Angola (2008).
Em 2006 recusou o "Prémio Camões", alegando «motivos íntimos e pessoais». Entrevistas posteriores, sobretudo ao Jornal de Letras, esclareceram que não aceitara o prémio por se considerar um escritor morto e, como tal, entendia que o mesmo deveria ser entregue a alguém que continuasse a produzir. Ainda assim publicou dois novos livros nesse mesmo ano
ALGUMAS OPINIÕES SOBRE LUANDINO
"A sua obra, importantíssima, foi precursora da literatura
angolana e tem raízes na terra e na cultura do país" - José Saramago
"Luandino Vieira é também um marco revolucionário pelo movimento
que criou em Portugal a favor da liberdade de expressão" - Lídia Jorge
"Luandino Vieira é um nome tão grande da literatura em língua
portuguesa que a sua distinção já há muitos anos era esperada". "A
sua obra tem um enorme valor, e este prémio é um reconhecimento da dinâmica das
literaturas africanas e do vigor da Língua Portuguesa em África" - José
Eduardo Agualusa.
"(…) autor que conta na literatura de língua portuguesa e porque
foi a certa altura quase um símbolo de rebelião" - Eduardo Lourenço.
"Luandino Vieira dedicou toda a sua vida ao povo angolano,
expressando, através dos seus escritos, o sofrimento e as alegrias do
povo" - Arlindo Isabel, director da Editorial Nzila.
ENTREVISTAS
COELHO, Alexandra Lucas. “Os anos de cadeia foram muito bons para mim”,
Público online, url https://www.publico.pt/2009/05/01/politica/noticia/os-anos-de-cadeia-foram-muito-bons-para-mim-1377921,
01.05.2009.
Filmografia com origem em textos de Luandino
Curta-metragem baseada no conto “O fato
completo de Lucas Matesso” (1962).
País: Angola.
Duração: 17 min.
Formato: 35mm, pb.
Realização: Sara Maldoror.
Adaptação/Roteiro: Sara Maldoror, Mário
Pinto de Andrade e Serge Michel.
Longa-metragem baseada na novela “A Vida
Verdadeira de Domingos Xavier” (1961).
Países: Angola, República do Congo, França.
Duração: 102 min.
Formato: 35mm, cor.
Realização: Sara Maldoror.
Adaptação/Roteiro: Sara Maldoror, Claude
Agostini, Maurice Pons e Mário Pinto de Andrade.
Diretor de Fotografia: Claude Agostini.
Edição: Georges Klotz.
Produção: Isabelle Filmes.
Distribuição: Animatógrafo, Portugal.
Sinopse: O filme passa-se em Angola, no ano
de 1961. Domingos Xavier, um ativista revolucionário angolano, é preso pela PIDE
(polícia secreta portuguesa) e levado para a prisão de Sambizanga, onde
é submetido a um interrogatório e tortura, para que divulgue os nomes dos seus
contactos. O filme é contado a partir do ponto de vista de Maria, a mulher de
Xavier, que vai em busca do marido, de prisão em prisão, sem que lhe seja
dito exatamente o que aconteceu, já que Xavier foi torturado e espancado até a
morte.
fontes:
2016. “José Luandino Vieira”, Lusofonia, [url] http://lusofonia.x10.mx/luandino.htm.
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2017. “José Luandino Vieira”, Escritores.online, [url] https://escritores.online/escritor/jose-luandinovieira/.
publicação: 20.05.2006 em LiterHaria.
FENSKE, Elfi Kürten.
2016. “José
Luandino Vieira – fios de memória e estórias”, Templo Cultural Delfos, ano VI,
[url] http://www.elfikurten.com.br/2015/05/jose-luandino-vieira.htm.
__2016. “José Luandino Vieira”, Lusofonia, [url] http://lusofonia.x10.mx/luandino.htm.
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2017. “José Luandino Vieira”, Escritores.online, [url] https://escritores.online/escritor/jose-luandinovieira/.
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2017. “José Luandino Vieira”,
Wikipédia.pt, [url] https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Luandino_Vieira
publicação: 20.05.2006 em LiterHaria.
última revisão: 19.11.2006.
nova revisão: aqui 25.12.2017.
última atualização: 29.12.2017.
última atualização: 29.12.2017.
Admário Costa Lindo
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